Introdução:
U Geminorum é um sistema binário composto por uma anã branca que realiza uma órbita próxima de uma gigante vermelha e se encontra na constelação zodiacal de Gêmeos. O sistema aumenta seu brilho consideravelmente sofre fortes explosões. Ele é um arquétipo de uma classe de variáveis cataclísmicas anãs novas, também conhecidas como variáveis U Geminorum.
Além de ser variável cataclísmica, U Geminorum é um sistema variável eclipsante.
O sistema pode está localizado a 93,4 parsecs ou aproximadamente 304,5 anos-luz da terra, mas outras estimativas variaram de 52 parsecs (170 anos-luz) e 112 parsecs (ou 370 anos-luz).
Devido a grande proximidade entre as duas estrelas do sistema e o fato de uma das estrelas ter se expandido e preenchido o seu Lóbulo de Roche, as suas estrelas realizam transferência de massa.
A teoria mais aceita pela comunidade astronômica afirma que parte do material do disco cai na anã branca e explode, o que provoca um aumento de brilho no sistema. Isso ocorre por causa da própria instabilidade do disco.
Fonte:http://astronomy.swin.edu.au/cosmos/U/U+Geminorum+Stars
Imagem conceitual de U Geminorum.
Além de ser variável cataclísmica, U Geminorum é um sistema variável eclipsante.
O sistema pode está localizado a 93,4 parsecs ou aproximadamente 304,5 anos-luz da terra, mas outras estimativas variaram de 52 parsecs (170 anos-luz) e 112 parsecs (ou 370 anos-luz).
Devido a grande proximidade entre as duas estrelas do sistema e o fato de uma das estrelas ter se expandido e preenchido o seu Lóbulo de Roche, as suas estrelas realizam transferência de massa.
Sobre as variáveis U Geminorum e suas explosões:
Estrelas U Geminorum são sistemas binários com períodos orbitais menores que um dia, compostos por uma estrela gigante vermelha, e uma anã branca circundada por um disco de acreção formado por material da estrela vermelha, decorrente da transferência de massa entre as duas estrelas. Ela acontece porque a gigante vermelha preencheu seu lóbulo de Roche e está depositando sua massa no poço gravitacional da anã branca, que, por sua vez, forma um disco de acreção ao seu redor.A teoria mais aceita pela comunidade astronômica afirma que parte do material do disco cai na anã branca e explode, o que provoca um aumento de brilho no sistema. Isso ocorre por causa da própria instabilidade do disco.
Fonte:http://astronomy.swin.edu.au/cosmos/U/U+Geminorum+Stars
Imagem conceitual de U Geminorum.
Descoberta:
U Geminorum foi descoberta em 1855 por John Russel Hind, mas ele acreditava que o sistema era apenas uma classe comum de nova, por conta que o brilho do sistema caía para uma magnitude abaixo do limite de detecção de seu telescópio.
A natureza do sistema foi revelada três meses depois quando foi observada e estudada novamente por Pogson.
Desde então, o sistema foi observada por astrônomos amadores e profissionais de todo o mundo, apesar de sua localização no Zodíaco atrapalhar as observações de algumas de suas explosões. Isso decorre devido à lacuna sazonal.
Fonte:https://en.wikipedia.org/wiki/John_Russell_Hind
Foto do astrônomo inglês John Russell Hind, descobridor de U Geminorum.
Desde então, o sistema foi observada por astrônomos amadores e profissionais de todo o mundo, apesar de sua localização no Zodíaco atrapalhar as observações de algumas de suas explosões. Isso decorre devido à lacuna sazonal.
Fonte:https://en.wikipedia.org/wiki/John_Russell_Hind
Foto do astrônomo inglês John Russell Hind, descobridor de U Geminorum.
Órbita:
U Geminorum tem um período orbital curto de 0,1769061911 dias ( aproximadamente 4 horas e 11 minutos). A órbita do sistema já o caracteriza como estrela variável eclipsante porque as estrelas deste último eclipsam uma a outra durante suas revoluções. As duas estrelas do sistema se orbitam a uma distância igual a 1,55 raios solares. A sua órbita possui uma excentricidade de 0,027 e uma inclinação de 69,7 graus.
A magnitude aparente do sistema varia entre 15,1 e 14,0. Durante as explosões do sistema, o brilho dele aumenta cem vezes e consequentemente, a magnitude sob para acima da nona magnitude.
Apesar do intervalo médio entre duas explosões ser de 102 dias, ele é altamente irregular, variando entre 62 e 257 dias.
A magnitude aparente do sistema varia entre 15,1 e 14,0. Durante as explosões do sistema, o brilho dele aumenta cem vezes e consequentemente, a magnitude sob para acima da nona magnitude.
Apesar do intervalo médio entre duas explosões ser de 102 dias, ele é altamente irregular, variando entre 62 e 257 dias.
Sobre a anã vermelha:
Muitos dados desta estrela não são conhecidos, mas sabe-se que a anã vermelha possui uma massa de 0,42 massas solares e um raio igual 0,43 vezes o do Sol. Realiza transferência de massa com a anã branca porque expandiu e preencheu o seu Lóbulo de Roche.
Sobre a anã branca:
Possui uma massa igual a 1,42 vezes a massa do Sol, uma temperatura superficial a 29 200 K e um raio igual a 0,08 vezes o raio do nosso astro rei. A anã branca apresenta um disco de acreção composto por material da anã vermelha, decorrente da transferência de massa entre a anã vermelha e ela.
Como já explicado, a teoria mais aceita sobre o aumento de brilho do sistema afirma que o brilho da anã branca aumenta porque parte do material de seu disco cai sobre ela e explode.
Gustavo Sobreira Barroso.
Como já explicado, a teoria mais aceita sobre o aumento de brilho do sistema afirma que o brilho da anã branca aumenta porque parte do material de seu disco cai sobre ela e explode.
Agradecimentos:
Agradeço a todos que prestigiaram meu blog e espero que gostem das atuais e futuras postagens do blog.
Agradeço a todos que prestigiaram meu blog e espero que gostem das atuais e futuras postagens do blog.
Colaboradores:
Pedro Henrique Cintra, Pedro André Menezes de Moraes Amora, Gabriel Galheigo Rabello Sommer e Jonh Esdras.
Pedro Henrique Cintra, Pedro André Menezes de Moraes Amora, Gabriel Galheigo Rabello Sommer e Jonh Esdras.
Autor do artigo:
Referências:
2-https://en.wikipedia.org/wiki/U_Geminorum
3-https://arxiv.org/pdf/astro-ph/0506351.pdf
4-https://www.aanda.org/articles/aa/pdf/2011/02/aa13336-09.pdf
5-http://www.ucolick.org/~woosley/lectures_winter2012/lecture9.12.pdf
6-https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/22221/1/TharcisyoSaESousaDuarte_TESE.pdf
7-http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/144405/selecao-de-linhas-potencialmente-sensiveis-a-rotacao-e-atividade-estelar-na-regiao-vermelha-do-espec/
8-http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/170226/cronometros-estelares-a-conexao-entre-idade-atividade-cromosferica-rotacao-e-abundancias-de-litio/
9-https://www.britannica.com/science/U-Geminorum-star
10-http://astronomy.swin.edu.au/cosmos/U/U+Geminorum+Stars
3-https://arxiv.org/pdf/astro-ph/0506351.pdf
4-https://www.aanda.org/articles/aa/pdf/2011/02/aa13336-09.pdf
5-http://www.ucolick.org/~woosley/lectures_winter2012/lecture9.12.pdf
6-https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/22221/1/TharcisyoSaESousaDuarte_TESE.pdf
7-http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/144405/selecao-de-linhas-potencialmente-sensiveis-a-rotacao-e-atividade-estelar-na-regiao-vermelha-do-espec/
8-http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/170226/cronometros-estelares-a-conexao-entre-idade-atividade-cromosferica-rotacao-e-abundancias-de-litio/
9-https://www.britannica.com/science/U-Geminorum-star
10-http://astronomy.swin.edu.au/cosmos/U/U+Geminorum+Stars
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